Aumenta a diversificação do uso de energia solar

O aumento da utilização dos sistemas fotovoltaicos no Brasil é algo que chama a atenção. A prática é cada vez mais difundida, notadamente, em prédios novos, que podem incluir a medida no momento do projeto. No entanto, proprietários de edificações mais antigas, como igrejas (principalmente as evangélicas), teatros, hotéis e residências, também têm demonstrado interesse em instalar os painéis que aproveitam a radiação solar para gerar energia elétrica.
A energia solar está na moda atualmente no País. No caso de construções mais velhas, é necessário tomar alguns cuidados para implementar um arranjo fotovoltaico nos telhados. É preciso checar se a estrutura e o madeiramento estão em boas condições e se irá alterar a fachada do prédio. Além de levar em conta o peso estático do próprio dispositivo, o instrutor técnico lembra que se deve considerar o peso dinâmico, com a ação do vento.
Os valores de um sistema fotovoltaico variam, mas Souza informa que o custo médio da instalação de 1 Watt Solar é em torno de R$ 10,00. Para atender a uma residência que possui um consumo médio de 300 kWh ao mês, a estimativa é que seja necessário um investimento de R$ 20 mil a R$ 30 mil.
A micro e minigeração de energia feita por pequenos geradores (baixa tensão, como residências e comércios) através de dispositivos como painéis fotovoltaicos ou de aerogeradores de menor porte têm registrado um crescimento vertiginoso. Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), em agosto, o Brasil superou a marca de 5 mil conexões (5.040) desse tipo de geração à rede de distribuição, contra 1.148 ligações em setembro do ano passado. Na ocasião, o Rio Grande do Sul era o terceiro estado do País com mais instalações (564 – contra 111 registradas em setembro de 2015), atrás somente de Minas Gerais (1.226) e São Paulo (711). Do total das instalações no Rio Grande do Sul, 555 aproveitavam a fonte solar.

Fonte: Jornal do Comércio

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